quinta-feira, 17 de novembro de 2011

COMO É BOM BRINCAR !

Semana passada ,olhando o planejamento do maternal ,observei uma atividade voltada a música e ao devolver o planejamento para a professora ,disse-lhe: - me chama que eu quero participar .E assim foi a profe me chamou e foi muito bom,nos divertimos com a criançada que adorou a proposta.Ali rolou de tudo;socialização,afetividade,aprendizagem ,movimento.Olha os quatro pilares aí nos rondando!
Bom não foi só as crianças que adoraram,eu e as profes curtimos muito,apesar de quase não termos fôlego para acompanhá-los(he,he),pois não queriam parar,quando uma música terminava diziam : _ Oh! vai começa ota! Uma graça! Só consegui sair de lá com a promessa de voltar para repetir a dose.
Parabéns profe Carla e profe Jéssica.

"Segundo Kátia Bonfanti, para vermos como a criança inicia ou da continuidade ao processo de desenvolvimento precisamos observar como a criança brinca, onde cita ":
 Trabalha a questão cuidado e a função dos brinquedos e brincadeiras, muitos brinquedos são usados de forma agressiva;
 Enquanto a criança brinca reflete sua estruturação mental, o nível de desenvolvimento cognitivo e afetivo emocional;
 O brincar acompanhado de perto é o fio da meada do processo de desenvolvimento infantil, possibilitando, como a criança evoluiu numa forma cada vez mais abstrata organizada e significativa, construindo a tomada de consciência de si e do outro na relação;
 Desenvolve a organização e a dramatização;
 Criança revive situações, transmite como as vê, viu ou vivenciou e, ainda como gostaria que tivesse acontecido;
 Adquirem características sociais aceitando brincadeiras como regras;
 Organiza a flexibilidade para aceitar momentos de frustrações, ex: jogos, perdas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

REFLETINDO...


Estamos vivendo um momento de metamorfose na escola,é como se de repente estivessemos nos debatendo contra nós mesmos e nunca vou esquecer a frase dita pela Amábile" Não podemos esquecer as coisas boas que temos".Esta frase me fez pensar e refletir sobre o proclamado imobilismo que cerca o grupo, em algum momento de nossa história as imposições vindas de cima haviam bloqueado nosso sentimento de cooperação, de construção, pois tudo que partia da mantenedora ou de "cima" virava em confronto, estaríamos nós se perdendo ou se redescobrindo?E qual a saída?
A identificação de conflitos nos levou a muitos debates e reflexões entre as quatro paredes de nossa sala (SSE/SOE), muitas vezes a equipe toda reunida e em algumas e não menos importantes contávamos com a presença da nossa assessora que muito contribuiu para sairmos de nossa impotência .
Mesmo diante de tanta adversidade, busco manter-me firme no propósito de assegurar ao grupo uma formação instável e equilibrada, fugindo da inoperância que me ronda, uma vez que a rotina da educação Infantil exigi constantes atenção (apagar incêndio),mas como ninguém é de ferro as vezes desabo,desacredito e acredito de novo.
Nasce então um sentimento de frustração, é preciso desvendar alguns pontos de estrangulamento presentes no grupo, para direcionar adequadamente o próximo passo, evitando o fracasso eminente de tudo que havíamos muito desejado.Estaríamos retrocedendo em nossos avanços?E agora abandonar o barco,ou seguir a deriva,buscando um novo rumo ,uma direção.Nessa hora para romper este gesso acredito que a observação é a ferramenta básica neste aprendizado da construção do olhar sensível e pensante.
Olhar que envolve ATENÇÃO e PRESENÇA. Atenção que segundo Simone Weil “é a mais alta forma de generosidade”. Atenção que envolve sintonia consigo mesmo, com o grupo, concentração do olhar inclui escuta de silêncios e ruídos na comunicação.Pensar no que faltou? no que faltei?no que faltaram nós ou acreditar que metamorfose é isto que a lagarta ainda vai virar uma linda borboleta! Ficar no saudosismo ou deixar a paixão aflorar?